A carta que não foi mandada
Vinicius de Moraes
Paris, outono de 73
Estou no nosso bar mais uma vez
E escrevo pra dizer
Que é a mesma taça e a mesma luz
Brilhando no champanhe em vários tons azuis
No espelho em frente eu sou mais um freguês
Um homem que já foi feliz, talvez
E vejo que em seu rosto correm lágrimas de dor
Saudades, certamente, de algum grande amor
Mas ao vê-lo assim tão triste e só
Sou eu que estou chorando
Lágrimas iguais
E, a vida é assim, o tempo passa
E fica relembrando
Canções do amor demais
Sim, será mais um, mais um qualquer
Que vem de vez em quando
E olha para trás
É, existe sempre uma mulher
Pra se ficar pensando
Nem sei... nem lembro mais
sexta-feira, setembro 30
terça-feira, setembro 27
Tava navegando nuns fotologs aí e achei essa foto do Mário (não me pergunta qual) e da sua distinta senhorita.
Achei fantástico o quão expressiva ficou a foto. Linkei.
Achei fantástico o quão expressiva ficou a foto. Linkei.
segunda-feira, setembro 26
quinta-feira, setembro 22
Estranha Intimidade
Droga! Vontade de cagar no meio do horário de serviço. Fazer o quê? Você esconde alguma coisa no bolso pra ler. Vai no banheiro. Limpa a tampa da privada direitinho e senta.
Quando você finalmente submerge no texto e esquece que não está no seu amado banheiro de casa, alguém entra no banheiro e senta na privada do box ao lado. Putaqueolpariel!
O cara já chega arriando as calças, sentando e:
"pfff blo catablo patololublu blublactablo"
Já sobe aquela maré sinistra. Você logo pensa. Comeu feijoada o filha da puta.
Aí o cara se mexe pra levantar, e pela fresta abaixo da separatória do box dá pra ver que era um sapato marrom idêntico ao do seu chefe. Aliás, a fivela do cinto também é a mesma do chefe.
E, desde então, toda vez que ele me dá um esporro, eu penso: "feijoada, né filha da puta!"
Quando você finalmente submerge no texto e esquece que não está no seu amado banheiro de casa, alguém entra no banheiro e senta na privada do box ao lado. Putaqueolpariel!
O cara já chega arriando as calças, sentando e:
"pfff blo catablo patololublu blublactablo"
Já sobe aquela maré sinistra. Você logo pensa. Comeu feijoada o filha da puta.
Aí o cara se mexe pra levantar, e pela fresta abaixo da separatória do box dá pra ver que era um sapato marrom idêntico ao do seu chefe. Aliás, a fivela do cinto também é a mesma do chefe.
E, desde então, toda vez que ele me dá um esporro, eu penso: "feijoada, né filha da puta!"
segunda-feira, setembro 19
Máquina de Sexo
McLery, 25, calvo, um pouco fora do peso, com a barriga fazendo sombra na gaiola, mas amante dedicado, boa gente. Seu prazer era ver o prazer da mulher.
Ele por cima, ritmo acelerando, ela começa:
"Ai, ai.. shhh ai aaaaiiii ai ui ssss ai, aai ai"
Ele se empolgou, foi com mais força, mais rápido, beijando ela aqui e ali.
E ela gemendo cada vez mais:
"Ai aaaaii ai ai aiiiiii"
McLery, orgulhoso de si, pergunta:
"Ai, amor, tá gozando?"
E ela:
"Não, porra! Sai de cima do meu braço que tá machucando!"
Ele por cima, ritmo acelerando, ela começa:
"Ai, ai.. shhh ai aaaaiiii ai ui ssss ai, aai ai"
Ele se empolgou, foi com mais força, mais rápido, beijando ela aqui e ali.
E ela gemendo cada vez mais:
"Ai aaaaii ai ai aiiiiii"
McLery, orgulhoso de si, pergunta:
"Ai, amor, tá gozando?"
E ela:
"Não, porra! Sai de cima do meu braço que tá machucando!"
domingo, setembro 18
sábado, setembro 17
O Branco de Mér..ve
Véu MacPal, 25 anos, brasileiro, branco, anatomia genital nipônica. Recém chegado nos EUA. Extremamente decepcionado com seus progenitores por não serem negros - afinal isso lhe custou uns 10 quilos de vigor muscular e uns 10 centímetros de calibre reprodutor a menos.
O fator "tamanho" nunca havera sido um grande problema em sua terra natal. No Brasil você vai pra noite, troca uma idéia, dá uns beijos, ganha a garota e por fim usa seu Instrumento. Nos EUA, você vai pro hip-hop, usa seu Instrumento, ganha a garota, dá UM beijo e leva pra casa. No outro dia você dá uma idéia. Se quiser.
MacPal ia pro hip-hop, as gatinhas vinham, se encostavam, dançavam 5 minutos e partiam. No final da noite, saíam abraçadas com um negão abonado.
Isso era muito injusto. Revoltado, resolveu trapacear. Colocou o celular na cueca e partiu pro ataque. As gatinhas adoraram. Ele dançou até com a Alex, a cheerleader.
E foi quando ela se virou pra ele e disse: "Ei, seu pau tá tocando Pearl Jam!". Era o Felipe no telefone, chamando pra tomar mais uma cerveja. Ele foi. Mas nunca perdoou seus pais.
O fator "tamanho" nunca havera sido um grande problema em sua terra natal. No Brasil você vai pra noite, troca uma idéia, dá uns beijos, ganha a garota e por fim usa seu Instrumento. Nos EUA, você vai pro hip-hop, usa seu Instrumento, ganha a garota, dá UM beijo e leva pra casa. No outro dia você dá uma idéia. Se quiser.
MacPal ia pro hip-hop, as gatinhas vinham, se encostavam, dançavam 5 minutos e partiam. No final da noite, saíam abraçadas com um negão abonado.
Isso era muito injusto. Revoltado, resolveu trapacear. Colocou o celular na cueca e partiu pro ataque. As gatinhas adoraram. Ele dançou até com a Alex, a cheerleader.
E foi quando ela se virou pra ele e disse: "Ei, seu pau tá tocando Pearl Jam!". Era o Felipe no telefone, chamando pra tomar mais uma cerveja. Ele foi. Mas nunca perdoou seus pais.
terça-feira, setembro 13
Na hora do banho...
o importante mesmo é lavar as partes que terminam com aco. O saco e o sovaco.
Agradecimentos ao imundo do Thomas pela pérola
Agradecimentos ao imundo do Thomas pela pérola
segunda-feira, setembro 12
domingo, setembro 11
quinta-feira, setembro 8
quarta-feira, setembro 7
Goze aqui
Nos EUA, o verbo "to come" (vir) tem a mesma pronúncia de "to cum" (gozar). Por isso, toda vez que alguém fala:
"Pablo, please come here."
Eu sempre pergunto: "Tem certeza?"
"Pablo, please come here."
Eu sempre pergunto: "Tem certeza?"
terça-feira, setembro 6
Americanizando-me
Neste sábado fui ao jogo de futebol americano "Georgia vs. Boise State". A expectativa era de um placar com diferença de 9 pontos. A primeira metade do jogo terminou com trinta e poucos a zero pra gente. No final, ficou 48 a 13. Lavada!
Graças, em parte, ao nosso novo quarterback: D.J. Shockley. Rapá... o negão é sinistro demais. Ele fez cinco lançamentos que resultaram em touchdown. Bicho, eu gritava igual uma cheerleader estérica apaixonada pelo quarterback. Cada ponto lindo!
Shit! To ficando americanizado. :)
Nossa foto em frente ao estádio tá no flog do Thomas.
PS: Mas a comida tá foda de descer. Só de ouvir falar em hamburguer, pizza ou chips, me dá vontade de fazer faxina na casa ou estudar! hahahha Pra vocês verem como tá feio o negócio.
Graças, em parte, ao nosso novo quarterback: D.J. Shockley. Rapá... o negão é sinistro demais. Ele fez cinco lançamentos que resultaram em touchdown. Bicho, eu gritava igual uma cheerleader estérica apaixonada pelo quarterback. Cada ponto lindo!
Shit! To ficando americanizado. :)
Nossa foto em frente ao estádio tá no flog do Thomas.
PS: Mas a comida tá foda de descer. Só de ouvir falar em hamburguer, pizza ou chips, me dá vontade de fazer faxina na casa ou estudar! hahahha Pra vocês verem como tá feio o negócio.
Katrina and stuff
Foi mal, galera. Nem me toquei de falar sobre o Katrina no blog. Obrigado ao Nick pelo toque.
Acho que completa uma semana que o furacão é capa de jornal aqui. O bicho passou detonando um bom pedaço de terra, atingindo estados como Mississipi, Louisiana e Alabama (estados perto do Golfo). Aqui na Georgia só um pedaço de terra no noroeste, acho, teve mais problemas. Três tornados se desprenderam do furacão e mataram pelo menos uma pessoa, que eu saiba. Mas isso foi bem longe de mim, que estou no nordeste. Quem se ferrou muito dentre todos as cidades foi New Orleans, que é uma cidade (muito maneira, por sinal) que fica abaixo do nível do mar. Tsc! Água pra cacete!
Outro dia conversei com duas americanas que disseram: "por que diabos vão reconstruir New Orleans, se daqui a no máximo 200 anos, vai vir outro furacão e destruir tudo de novo. Afinal a cidade é abaixo do nível do mar". Aliás, elas também haviam me perguntado se no Brasil a gente fala francês. Bom... fiquei meio em dúvida se eu perguntava pra elas se elas sugeririam a construção de um macaco gigante para levantar a cidade acima do nível do mar, ou de repente mandar todo mundo que morava em New Orleans pra casa delas.
Mas às vezes eu acho que elas tão certas. Sobre a língua do Brasil, não sobre New Orleans. Todo esse papo do PSDB de que a corrupço está surgindo no Brasil agora, me parece tão difícil de compreender quanto um sermão evangélico em francês.
Acho que completa uma semana que o furacão é capa de jornal aqui. O bicho passou detonando um bom pedaço de terra, atingindo estados como Mississipi, Louisiana e Alabama (estados perto do Golfo). Aqui na Georgia só um pedaço de terra no noroeste, acho, teve mais problemas. Três tornados se desprenderam do furacão e mataram pelo menos uma pessoa, que eu saiba. Mas isso foi bem longe de mim, que estou no nordeste. Quem se ferrou muito dentre todos as cidades foi New Orleans, que é uma cidade (muito maneira, por sinal) que fica abaixo do nível do mar. Tsc! Água pra cacete!
Outro dia conversei com duas americanas que disseram: "por que diabos vão reconstruir New Orleans, se daqui a no máximo 200 anos, vai vir outro furacão e destruir tudo de novo. Afinal a cidade é abaixo do nível do mar". Aliás, elas também haviam me perguntado se no Brasil a gente fala francês. Bom... fiquei meio em dúvida se eu perguntava pra elas se elas sugeririam a construção de um macaco gigante para levantar a cidade acima do nível do mar, ou de repente mandar todo mundo que morava em New Orleans pra casa delas.
Mas às vezes eu acho que elas tão certas. Sobre a língua do Brasil, não sobre New Orleans. Todo esse papo do PSDB de que a corrupço está surgindo no Brasil agora, me parece tão difícil de compreender quanto um sermão evangélico em francês.