- Mas como assim, pai, eles acreditavam numa coisa que nunca viram?
- Isso, filho. Não havia nenhuma fórmula matemática que provasse a existência deste tal "Deus". Ele nem tinha DNA.
- Mas não consigo entender isto.
- As pessoas tinham ainda várias formas de praticar a chamada "religião". Os Evangélicos, por exemplo, adotavam o modelo cliente-servidor. Esse tal Deus atuava como um servidorzão central, atendendo a requisições dos clientes humanos.
- Interessante...
- Já os católicos, baseavam-se num modelo mais próximo do ponto-a-ponto, onde algumas estações (no caso, os santos) poderiam em certos momentos agir como servidores e atender a algumas requisições.
- Nossa!
- Mas o mais legal mesmo era a macumba. Eles utilizavam um modelo super moderno de distribuicão de processamento. Alguns clientes faziam download dos santos e os executavam localmente.
- Nossa, pai... é muito engraçado como essas pessoas religiosas criavam metáforas para conceitos tão simples de informática pré-ubíqua!
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